quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leitura inspirada e leitura metódica do meu percurso.


Leitura inspirada e leitura metódica do meu percurso.


Ao fazer a minha caminhada a procura de algo para fazer o meu estágio III, deparei-me com a Associação Pestalozzi, fiquei um pouco desnorteada ao ver a quantidade de pessoas com necessidades especiais que existem em minha cidade. E por estar envolta ao meu mundo nunca parei para observar.
O local é todo cercado de tela, bem grande, com área de lazer, piscina, quadra de esporte, playgraoud
Em meio a estas observações contemplei alguns transportes chegando e deixando pessoas, vi pessoas com diversos tipos de deficiências, mais todos com um sorriso estampado no rosto.
 Movida por uma força maior aproximei, fui recebida por pessoas com necessidades especiais que vinha ao meu encontro com os braços abertos, deram-me um grande abraço, chamando-me de minha amiga.
Fui convidada a entrar, observei diversos tipos de oficinas, e atividades recreativas, os alunos conversam sobre diversos assuntos, ouvem radio, ou algum cd de músicas que mais gostam, existe um clima de paz e alegria.
Envolvida naquele clima de harmonia, senti a necessidade de contribuir de alguma forma. Em conversa com as orientadoras disseram que os alunos ficam muito empolgados com atividades novas. Então percebi que havia encontrado a minha porta de entrada, na qual eu poderia ajudar de alguma forma.
  Diante desta porta a qual investiguei e constatei que existe somente natação, fisioterapia, fonoaudióloga, dentista, futebol, artesanato em tapete, enfeites em alguns vasos, percebi que ali eu poderia fazer a minha porta de entrada ensinando aulas de pinturas, pois estou disposta a fazer algo diferente, pretendo desenvolver minha intervenção pedagógica, com estes alunos desta instituição, acho que é a idéia mais desafiadora e encantadora que me envolvi.
A partir desta caminhada constatei que o termo cidade educadora ganhou outro sentido para minha vida, pois além de observar mais detalhadamente os locais por onde passo, estas observações levou-me a refletir sobre como a vida é bela, e que devemos valorizar cada vez mais a nossa vida e toda a cultura que nos cercam, sem recriminar ninguém.

 Perante o exposto, acredito que como educadora serei capaz de contribuir fazendo a diferença na vida deles e que pra isso, em primeiro lugar, devo eu mesma buscar compreender o seu universo apenas doando um pouco do meu tempo e de meus conhecimentos para que eles tenham um pouco a mais de alegria.
Finalizo com esta poesia de Alexandre, aluno do APAE, retirado da internet.
ILUSÕES DO AMANHÃ

“Por que eu vivo procurando
Um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você
Eu quero apenas viver
Se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar
Sem nem ao menos me olhar
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho
Na procura de te esquecer
Eu fiz brotar a flor
Para carregar junto ao peito
E crer que esse mundo ainda tem jeito
E como príncipe sonhador
“Sou um tolo que acredita ainda no amor.” (Alexandre Lemos – APAE)
14/09 a 24/09

Lemos Alexandre; Poesia: ILUSÕES DO AMANHÃ.
www.romario4011.com.br/criancas-necessidades-especiais

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