quarta-feira, 15 de setembro de 2010

TEXTO/RESUMO - Estágio III – Unidade I



A Cidade e suas Possibilidades Educativas.

O mapeamento do Estagio I, fiz na minha cidade de Catalão, onde destaquei o colégio João Netto de Campos, mas em seguida deixei de mapear esta área por eu estar trabalhando na cidade de Três Ranchos, resolvi prosseguir o meu estagio lá, devido eu permanecer o dia todo naquela cidade.
No estágio II, fizemos observações na escola estadual daquele município, por haver somente uma,.Observamos os alunos no recreio e em sala de aula, houve muito dialogo entre nós professoras e coordenação, onde planejamos juntas as aulas que iríamos ministrar. Podemos constatar que neste colégio não existe oficinas de artes, as professoras fazem suas atividades na própria sala de aula, o único laboratório que existe é o de informática.  Tivemos a oportunidade de refletir sobre rotinas, conflitos e saberes pedagógico e realizarmos nossa primeira intervenção pedagógica nesse curso, em um espaço de educação formal. Observamos, vivenciamos para depois idealizarmos nossas oficinas. Planejamos sistematicamente nossa ação pedagógica, para depois desenvolve-la. Saímos satisfeita com o trabalho realizado, pois obtivemos os parabéns tanto da coordenação como das professoras, isto foi muito satisfatório para nós.
 A proposta agora e ampliarmos nossas experiências para além dos muros da escola, tomando a cidade como referencia para a elaboração de projetos de ação educativa.
Estou ansiosa quanto ao estagio III, pois é uma experiência nova que iremos ter, e sei que será muito gratificante para o nosso crescimento.

- A Cidade Educativa: seus lugares, seus habitantes, seus ofícios, sua cultura.



O desafio é olhar para a cidade de uma maneira diferente, olhar daquele que acaba de chegar, de quem acaba de nascer para a eterna novidade do mundo. Ver aquilo quer nunca havíamos prestado atenção no contexto cotidiano, no dia a dia. Pensar a cidade enquanto um organismo vivo, dinâmico, que trás uma historia feita pelos seus habitantes, cada um com suas relações, profissões, ofícios, e sua cultura.
A proposta agora é discutir a cidade como produção de espaço urbano.
A efetivação da cidade como educadora se constitui na resistência à tendência de práticas individualistas na cidade. A cultura diz respeito a todos os fazeres, saberes e viveres pelos quais as pessoas se constituem em seus lugares, cidades, nas suas terras, como trabalham, produzem e pensam as mais diferentes profissões/ações.
  Ver a cidade assim como diz Cavalcanti, (2001, p. 16), pensar a cidade é pensar também em  lógicas não capitalistas, pré-capitalistas; é pensar na cidade como obra; é, pensando a cidade centralizada na lógica da produção capitalista, pensar também nos interstícios e nas contradições espaciais, nas desconstruções e (re) territorializações.

-Imagens:(Des) construções – Propostas para um passeio Etnográfico.


Ver a cidade constitui ainda uma experiência corporal. Trata-se do corpo apropriando-se do espaço da cidade e percebendo tanto o odor de um rio fétido, quanto a brisa suave no final da tarde, assim como também está atento à violência, aos sinais de transito, ao asfalto quente, ao verde. Ele é tanto entidade formuladora de imagens quanto elementos constitutivo da imagem, ele é parte integrante desta paisagem urbana.


 Tornar o familiar estranho!

A arte que existe em nossa vida  cotidiana é  invisível.,muitas vezes passamos por despercebidos, ou na correria do dia-a-dia nem prestamos atenção.No entanto, quando a arte local é interpretada a partir do seu contexto, essa interpretação  aciona não  só uma maior  compreensão da  arte  em  si, mas também uma análise crítica do sistema de produção e dos valores nela refletidos (...). O perturbamento do familiar descreve esse processo de tornar visível a arte e a cultura locais (...). (BASTOS, 2006)

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